minha escrita é miúda, é erro feito propositadamente. é como uma linguagem nova, virtualidades, contemporaneidades, efemeridades. construo e desconstruo. reestruturo. é quase um sussurro. uma conversa-fala com a calma dos minutos que antecedem o sono da madrugada. devaneios e observações.minha escrita é forte, firme. aperto o lápis contra o papel, deixo marcas. desde pequena, o calo delata a fúria para com o papel. as palavras me açoitam… gosto de, depois de apagar o mal-escrito, re-escrever. o grafite ressalta a cor escura. o erro se esconde no invisível, mas está lá. negro em grafite. o conserto sobressai. ……………………………………………………………………..se foi consertado porque se falhou.a caneta nunca falha.é que não sei escrever direito. ainda.
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4 comentários:
annak, há muito tempo não leio um texto tão poético. Simples, direto, cortante como a ponta do teu grafite.
Peço-te permissão para postá-lo amanhã no meu blog.
Manda um scrap, simonesilveira.blogspot.com, dizendo se está ok para vc.
bom mesmo.
show
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